quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sonhos


Os sonhos são as coisas mais loucas, mas também são simples.
Felizmente, às vezes são sonhos. Infelizmente, às vezes são só sonhos.
E tudo dá no mesmo: algumas vezes a gente acorda, ri e fica procurando alguém. A gente fica procurando a realidade do sonho. E muitas vezes, quando o sonho é bom, desejamos ter um pedacinho do sonho, a parte que mais gostamos. Mas não temos. Alguns sonhos são bons, e quando a gente os tem, torcemos para nem acordar e viver a realidade, que muitas vezes é completamente diferente. Mas sonhar sempre nem sempre é bom. Bom, eu creio, é viver a verdade, a realidade. Bom mesmo é construir o sonho em cima da realidade, e tentar transformá-lo em um pouco de felicidade.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quase morte


"Eu me senti um pouco tonto, e tudo foi ficando preto. Tudo foi escurecendo, escurecendo, desaparecendo...e eu fui caindo, lentamente, feito uma pena, me desequilibrando, caindo...Até que vi a luz. E, subitamente, um flash. Aquela luz clara, bem forte, que parecia me trazer à vida novamente. Fui me recuperando. Aos poucos retomando a consciência. Me confundi! Percebi que havia outra vida, e que, na verdade, 'a vida é uma estrada que liga o nada a coisa alguma' .Quase morri! Mas eu tinha mais a fazer. Eu tinha um pouco mais pra viver. Não era hora de ver, eternamente, aquela luz."

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O picadeiro


O picadeiro é assim: cheio de sons e luzes coloridas e palmas intensas.
O picadeiro é assim, feliz, com os animais e os palhaços.
Mímicos e mágicos, os deuses.
Palmas, palmas, palmas!
Mexeram-se juntos, e foi um espetáculo.
A voz argentina do homem elogiando e gritando a família voadora espanhola.
Los voadores, ou algo assim. Enfim, todos participam do picadeiro. Todos do mundo feliz, todos os felizes do mundo.
E nos intervalos, vendem pipoca, doces, bonequinhos coloridos, alguns souvernirs.
E no picadeiro amam, treinam e amam. Abrem asas e voam. Amam demais, vão ao público, trazem delírios.
Lindas dançarinas. São tão promíscuas, mas tão ingênuas. São dançarinas somente.
Assim como os palhaços, os mágicos, os animais...São, num todo, a felicidade estampada na lona do picadeiro.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Achismos


Tudo bem, meus queridos?
Estive mesmo ocupado, pois agora estou na reta final e fiquei um tempinho sem postar um texto assim, diferente de poemas, crônicas e contos. Mas vamos lá, vamos ao assunto!

Você acha o que? Acha mesmo?! Que bom! Se você acha muito, é sinal que tem uma mente bem boa, cheia de opiniões coerentes, ou não...

Quando a gente acha, é porque a nossa cabeça tá sempre tentando entrar em conexão com algumas ideias iguais ou diferentes das nossas.

Tem muita gente que acha: "Eu acho isso", "eu acho aquilo", "eu não acho", e etc. O problema começa quando esses achismos impedem as pessoas de manterem o respeito. Tem gente que acha tudo, e vai com toda certeza ao fundo do pote, com toda a razão dos deuses. Tem gente que acha só para agradar outras pessoas. Geralmente, são essas pessoas que são irritantes. São essas pessoas que estão ligadas ao amigo inseparável chamado "também", e sempre acham também. Só acham. Parece que falta personalidade, ou até mesmo vontade de pensar, analisar e organizar as próprias ideias para depois ser formada uma opinião coerente e concisa, longe de achismos. Para algumas pessoas, o "também" parece ser muito mais fácil e conveniente de ser usado.

Tem gente que só acha. Embora não tenha certeza de nada, acha. E é aí que entra o achismo. O achismo consiste em responder tudo(ou pelo menos tentar responder) sem nem sequer pesquisar antes sobre o assunto, e chutar a resposta.

O problema se torna mais grave quando o achismo vem rodeado de preconceitos.
"eu ACHO que fulano é gay", "eu ACHO que fulana é sapatão", "eu ACHO que fulano é viciado", e etc. Não há consistência no achismo. O achismo deveria ser um caminho para o choque entre opiniões, e por fim, a conclusão sensata sobre alguma coisa.

Então, você que gosta muito de achar, lembre-se de que, sem "fontes confiáveis", o achismo é inútil. Tenha total liberdade para achar o que quiser: de mim, de Deus, do papa, do Diabo, enfim. Porém, antes de achar alguma coisa, olhe para si mesmo e mantenha o respeito.

domingo, 28 de novembro de 2010

A mensagem

À tarde, recebi tua mensagem
Em parte, pensei que não fosse verdade
Decidi, portanto, confirmar a reciprocidade

Percebi certa confusão em suas letras
Grandes, desconexas e pretas
Mas, desconfiado, preocupei-me em recebê-las

Reparei que você havia permitido
Que a paixão subisse do umbigo ao coração
Quis também, então, agir sem razão

Você dizia que tinha se pego pensando em mim
Eu, ainda desconfiado, procurei complicar sua ideia
E disse, cheio de esperanças, que havia me perdido pensando em você

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pela janela


Pela janela ele via fumaça, carros, calçadas. Via pessoas jovens, velhas, estranhas, normais, enfim. Pela janela ele via. Via que a sua vida poderia ser bem vivida. Pela janela, Marcus Ilianov, um russo alto, esbelto, há alguns anos no Brasil, dois ou três, na minha tentativa inútil de precisar, fugindo do clima de tensão que se encontrava a Rússia e a Europa, e a guerra que deixava a maioria triste.

Ah, aquela janela era magnífica. Era grande o bastante, e nela cabiam todos os pensamentos repentinos de Marcus: dos serenos aos mais insanos. Pensamentos esses que levavam Marcus a um delírio constante, que o deixava sem alma, sem razão e sem culpa.

Marcus estava na janela, admirando as pessoas. Via drogados, trabalhadores, loucos e carros. Via fábricas, casas, outras janelas. Não podia abrir asas e voar, pois nem seu pensamento estava livre naquele momento. Não era o que queria ser.

Após passar horas olhando pela janela, vendo as outras pessoas e admirando a paisagem, Marcus se conformou. Ou melhor, percebeu que a conformidade não tinha a ver com seu espírito revolucionário e ideológico. Marcus fechou a janela...não queria mais pular. Entendeu que vivia em função dos outros, e, antes de se salvar, salvaria os seus ideais.

Marcus era um russo, de sotaque bruto e forte. Marcus olhava os outros pela janela.
Não queria terminar sua vida pela janela, e sim mudar o mundo. No entanto, percebeu que não tomaria uma atitude sensata se vivesse a vida pela janela.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Demonstração do Krav-Magá 4

Galera, essa demonstração foi feita pelos professores faixas-preta que estavam na cerimônia de entrega de faixas, quando recebi a faixa amarela. Muito bacana!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hierarquia: onde estás, que não responde?


Não, a minha opinião não está totalmente formada na imagem acima. Pelo contrário, eu até acho que as pessoas não devem sempre ficar caladas, e simplesmente obedecerem ordens de outrem. Porém, a vida, a comunicação, a sociedade, enfim, conta com o respeito. Através do respeito, se faz a hierarquia.

Hoje em dia, a maioria das pessoas já não se importa com a hierarquia. E essa maioria é que transgride o limite de respeito por outras pessoas, e isso acaba afetando muito a sociedade.
Algumas pessoas estão confundindo amizade com liberdade demasiada. Citando aquele jargão, confundindo "liberdade com libertinagem", e isso é ruim. Algumas pessoas não respeitam mais os seus superiores hierárquicos, seja no local de trabalho, seja em casa, no colégio ou na rua. O respeito por outras pessoas está sumindo da nossa realidade.

A educação de base, que é aquela dada pelos pais aos filhos, contribui muito para que haja hierarquia. Se em casa, um pai pune o filho por algo que o filho tenha feito de errado, dificilmente essa criança não vai ter respeito pelos outros no futuro. Ademais, a maioria dos filhos se espelha nos pais. Portanto, se em casa não há respeito, a rua será somente uma extensão da casa, onde o jovem aproveita para cometer atos estúpidos e inadequados livremente.

Sem hierarquia, o colégio torna-se estranho. É possível vermos casos em que alunos agridem professores, e esses educadores, muitas vezes sem reação, perdem a razão e respondem, da mesma forma, aos alunos inconsequentes.

A sociedade precisa da hierarquia. Pense: o que seria do exército se os soldados desobedecessem os sargentos? As tropas ficariam perdidas e desorganizadas; O que seria dos pacientes se os enfermeiros desrespeitassem os cirurgiões e resolvessem fazer de qualquer forma o procedimento? Muitos caixões seriam encomendados, certo!?

Não que alguém de menor nível hierárquico não possa dar uma opinião, pois sempre existem as "cabeças pensantes", e quando as "cabeças pensantes" surgem, o nível hierárquico torna-se coisa menos importante. Entretanto, sempre há de haver o respeito.

Discussões são sadias. Falo de todo o tipo. Desde que haja respeito, as pessoas podem e devem discutir. Claro, não abandonando nunca a hierarquia.

sábado, 30 de outubro de 2010



"I'm a man with a one track mind
So much to do in one lifetime
Not a man for compromise and where's and why's and living lies
So I'm living it all, yes I'm living it all
And I'm giving it all, and I'm giving it all..."

domingo, 24 de outubro de 2010

Promessas (feitas aos pés do ouvido)



Amadeus era o que queria ser, só ligava para si mesmo. Vinte e três anos e nenhum projeto de um futuro promissor. Amadeus, então, vivia alienado em suas ideias anarquistas e seu egoísmo exacerbado. Não sonhava nunca, e, se sonhasse, sonhava sozinho, sem expor seus desejos intrínsecos a ninguém. Vivia sua realidade, que não era tão complicada nem dura, e sim normal aos anos 2000.

Porém, certa noite, Amadeus fora ao encontro de Pietra, uma jovem descendente de italianos, com cabelos negros, longos e brilhantes, como as estrelas. Uma jovem de olhos azuis que faziam qualquer um desejar estar entre as mais belas paisagens da natureza.
Para Amadeus aqueles eram olhos insanos, olhos de bem. Olhos que o afundavam num perfeito momento romântico. Deixavam-no em êxtase.
Porém era tudo mentira, e Amadeus sabia. O amor de Pietra reluzia em seu olhar, mas ele não dava a mínima importância.

Demasiadas palavras eram soltas a esmo, com todo fogo ao pé do ouvido. Mas Amadeus queria somente o fogo. Jamais pensara em reciprocidade. Jamais pensara em devolver, de verdade, aquelas frases prontas e perfeitas ditas por Pietra ao pé do ouvido. Amadeus era movido pelo tesão, pelo fogo. Nem mesmo a noite com Lua cheia, iluminando a pedra do Arpoador, o fez pensar que tudo, tudo mesmo era amor.

Diante de tanta beleza, a alma saía e arrepiava o corpo. E o momento ficava quente. Os pêlos subiam, e ficava impossível de travar o corpo, de não se entregar.
Respostas prontas. E noites passavam. Respostas e mais respostas prontas. Pietra desistiu de seu sonho e saiu pela tangente.
Pietra era bem esperta e cansou de dar amor. Cansou de amar quem não a amava.
Acabara ali um amor. A razão tinha vencido o coração, que nunca se preocupou em forçar tanto uma luta.

Amadeus procurava, nas noites badaladas de Ipanema, alguns outros olhos para admirar. Procurava também dizer as mesmas palavras que aprendera com Pietra, em outros pés de ouvido.

domingo, 17 de outubro de 2010

As duas faces


Há dias em que nós temos que ficar calados, e esconder nossa verdadeira face. Há dias também, que nós não só temos, mas precisamos ficar calados, pois algumas questões no mundo nos impede de falar ou contestar, enfim.

Algumas vezes, precisamos usar "meias verdades" para não ferirmos outras pessoas com nossas pequenas e vãs palavras que podem ser muito mal interpretadas por outrem.
É díficil, mas como já disse, precisamos guardar nossas opiniões pra nós mesmos e aceitar que outras pessoas não têm "facilidade" e não aceitam ouvir, filtrar e aprender com outras opiniões.

As máscaras que usamos no dia-a-dia não são coisas somente ruins. As máscaras, se cairem, poderão destruir a visão que algumas pessoas têm sobre nós. Entretanto, não precisamos viver mascarados. Só digo que devemos usar máscaras no momento certo.
Só não precisamos mudar. Não precisamos fingir ser quem não somos. Mas precisamos aprender a compreender mais as pessoas.

Por isso temos de ter duas faces. Ou não!
Eu admiro as pessoas que conseguem extrapolar, gritar e explanar o que acham que é a verdade. Eu admiro as pessoas que são "cheias de razão", as pessoas que se colocam diante de outras e defendem o seu ponto de vista mesmo que esteja errado. Afinal, certo e errado são coisas relativas, creio eu.

Mas eu fui, divinamente, educado como um déspota. Fui educado a ouvir, ficar quieto e agir. Fui educado a agradar gregos, troianos, muçulmanos, judeus, palestinos, americanos, russos, alemães...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Terça Insana - Eu fico puto!



Senhores, pra rirem um pouco. Só um pouquinho!
Hheahae :D

Stand up comedy
Terça Insana
Ator: Marcelo Mansfield

sábado, 9 de outubro de 2010

Sujeito-Homem

O homem só não é sujeito
Um sujeito só não é homem
Pois ao sujeito pertence um predicado
E ao homem pertence um ser amado

O homem só vive bem
Quando ama algum sujeito
Quando procura e encontra alguém
Que dá conta do seu peito

O homem é o rei
E está sempre no topo do mundo
O sujeito é só alguém
Que faz o homem sentir amor e saudade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Never say no to Panda

Galera, o Panda mais anarquista e revoltado que eu já vi.
Heuhauhaeuheauhae
Me amarrei no vídeo. Espero que gostem também.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tudo bem, senhores?
Bom, vi esse vídeo na MTV e achei brilhante. :D
É legal, engraçado, e ao mesmo tempo é "útil".
O nome do programa é COMÉDIA MTV. A voz é de Marcelo Adnet.
Mais legal pra quem gosta de história. ;)
Espero que gostem!

Beijos e abraços!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Perdão: Acima do bem e do mal


Será perdoar alguém sinônimo de bondade? Será que perdoar alguém nos livra do inferno?
Será que só mesmo Deus pode perdoar?

É difícil! Até onde eu sei, perdoar é algo muito difícil. Quando se tem de perdoar alguém, é porque algo muito ruim aconteceu na relação, seja ela amorosa ou amigável.
O problema é que perdoar se torna complicado quando nós começamos a pensar o porquê de conceder o perdão a alguém. Quando pedimos perdão, reconhecemos o tamanho do erro que foi cometido por nós. Quando perdoamos alguém, reconhecemos a importância da companhia e amizade de tal pessoa. O perdão é o ponto máximo da desculpa.

Mas por que perdoar? Apenas para conservar amizades? Perdoar simplesmente e esquecer o fato seria a solução do problema?
Seja tal amizade tão importante de tal maneira que, quando perdoamos, nos sentimos mais leves, em paz espiritualmente. Perdoamos sem mesmo relutar, só porque reconhecemos a humildade que "o culpado" teve em pedir perdão e assumir a culpa.

E por que não perdoar? Vale a pena ficar magoado e com rancor guardado até o fim da vida? Depende! Cada um tem seu jeito, e cada um tem um jeito diferente. É clichê sim, mas ninguém é igual. Uma palavra, uma ofensa verbal pode machucar mais do que um soco ou um chute. Ninguém esquece quando sofre. Por que perdoar alguém que não te faz bem? Apenas para se sentir melhor?

O que ninguém percebe é que o perdão é a ponta da faca. O perdão só chega através de muita reflexão. Perdoar exige calma e memória ruim, pois ninguém perdoaria um outro alguém caso pudesse lembrar, perfeitamente, sempre o que o(a) "culpado(a)" fez. Perdão não significa bondade nem maldade. O perdão é muito mais que isso. O perdão é um bem de cada um, que, na verdade, nós só concedemos a quem amamos.

Beijos, beijos, beijos! :)
Atendendo ao pedido, abaixo está o significado do nome CAMILA.
Um beijo, gente!

Camila: Significa mensageira e se associa a uma jovem e linda criada que servia os participantes da cerimônias pagãs. Indica uma pessoa que é competente porque executa suas tarefas com amor. Com grande senso de observação e justiça, sempre sabe ver os dois lados da situação.

Origem do Nome Camila:
LATIM

Em Latim: Camilo

Significado de Camila:
JOVEM CRIADA, ATENDENTE DE CERIMONIAL


Pessoa charmosa, amável e expressiva, muito criativa e um tanto curiosa. Tem uma certa dificuldade na concentração e como gosta de compartilhar tudo com os outros é o tipo de pessoa que não consegue guardar suas ideias só para si. Sempre de bom astral, é daquelas que adora festa. Só tem um problema em enfeitar demais a realidade, exagerando na dose e não conseguindo controlar sua mania de falar. Pode criar a imagem de fofoqueiro.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Significado do nome


Daniel: Significa Deus é meu juiz, e indica uma pessoa que não se preocupa exageradamente com a opinião dos outros. O importante para ela é estar em paz com a própria consciência e com seus princípios morais. Tem uma intuição muito grande e sabe usá-la. Do hebraico "Deus é meu juiz".

Origem do Nome Daniel:
HEBRAICO

Em hebraico: דניאל

Significado de Daniel:
DEUS É MEU JUIZ


Muito atencioso, e apegado à família possui um senso maternal muito forte, é o tipo de pessoa que gosta de se sentir útil e necessário, com isso chega a assumir mais responsabilidades do que realmente pode suportar. Não costuma voltar atrás em suas palavras. Muito ocupado, raramente se permite algumas horas livres para o lazer. Mas deve tomar cuidado em não se tornar dependente ou infantil ao extremo. Para isso, não deve se pendurar nos outros.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Conselhos de um trovador moderno

Seja você um trovador moderno
Apaixonado por mulheres ricas
Gente da high society

Seja você um vassalo
Servindo ao amor, sem medo
Implorando amor de volta

Seja você um amante
Das cantadas mais bregas e românticas
Amante das mulheres nobres

Seja você como eu
Um amante, trovador moderno
Com um brilho esperto para falar
Das mais belas histórias de amor

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Redação Nota 10

Tudo bom, gente?
Bom, eu consegui tirar um 10 com esta redação, e espero poder ajudar vocês com alguma ideia. Espero também ajudar aqueles que têm problemas com redações. Hehe

título: Evolução

Há tempos, o homem está evoluindo. E, neste século, o homem está evoluindo mais devido ao maior acesso à informação e à tecnologia. Ademais, a evolução humana está relacionada a fatos históricos, como a Revolução industrial, a urbanização, a modernização, e a Revolução Francesa.

O homem pôde adquirir mais cultura, e evoluir intelectualmente a partir da Revolução industrial. Depois desta, o homem percebeu que poderia se unir, criar movimentos e lutar pelos seus direitos. Com a Revolução francesa não foi diferente, e depois de batalhas e tratados, estavam explanados os ideais de "igualdade, liberdade e fraternidade".

Com o aumento na taxa de natalidade em todo o mundo, há, em alguns países, o baixo nível de educação. São muitas pessoas que não têm oportunidades de evoluir intelectualmente, e parte delas não têm interesse pelo aprendizado. Como consequência, passam o seu desinteresse aos filhos, criando assim um ciclo.

É direito do homem receber educação. O homem tem de ser munido de cultura, e deve saber absorver e filtrar as informações, para não ser facilmente enganado e contribuir com a ignorância intelectual.

Portanto, deve haver, da melhor forma possível, investimentos na educação, para que o homem continue a evoluir, e haja, no mundo, um nível sempre alto de cultura.

domingo, 29 de agosto de 2010

"Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar"


E aí moçada, tudo tranquilo?!

Como de costume, estava escutando uma música do grande Frejat - Segredos - e o verso que me chamou atenção, deu origem ao título deste post.

Como se encontra o amor? Aonde a gente vai para encontrá-lo? Será que ele tem casa, endereço fixo? Ou ele fica vagando por aí, fica feito um hippie, um alguém que goze só de extrema liberdade?
Eu já nem sei. Eu desisti de procurar o amor. Porque talvez o amor nem exista, ele só tá na cabeça da gente. Talvez o amor seja algo que nos faça acreditar no bem, que nos faça viver melhor por um tempo, até ele sumir.

Mas se um amor vai, outro vem e nunca fecha o ciclo. O amor quando quer invade mesmo, faz igual aos EUA e bota pra quebrar. Faz da gente reféns, submissos e encantados com sua postura tirana.

O lance é: a gente nunca tá preparado pra encontrar o amor, e quando a gente encontra, a gente simplesmente se apaixona.
Não dá pra ficar procurando. Não dá pra fazer da Lua uma bússola do amor. Eu já tentei ver alguma mensagem na Lua, mas não consegui.
Para o amor não tem hora certa, e como diz a música, não tem lugar romântico nem triste, porque o amor a gente pode encontrar até nas noites mais monótonas, até pelo telefone.

Já tentei fazer igual ao Léo Jaime, encontrar a fórmula do amor. Mas não consegui. Não tem gesto exato, não tem beleza nem pose que compre esse sentimento tão bom e incrível.

Eu acho que amo todo mundo, e todo mundo também ama. Mas creio que, o pré-amor é o exagero. A partir do exagero, está diagnosticado um dos sintomas do amor.

Ainda não encontrei meu amor, e nem vou ficar procurando. Vou continuar inerte, batendo o pé, espserando ele cair do céu.
Só espero que quando eu o encontrar, ele também me ame bastante.
Isso tudo porque eu sou egoísta, e não quero sofrer sozinho.

Um beijão!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Beijo quente

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Um beijo, que me seduzia mais do que a lua sobre o mar
E naquele instante eu pude notar
O beijo que me mostrava como era amar

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Demasiadas palavras que me fariam acreditar
Que o amor se desenvolve e permanece no altar
Que amor se acha até em mesa de bar

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Aquelas ameaças, chantagens, rotina de casal
E foi na tua boca que eu pude notar
Que o amor é complicado, mesmo pra quem não ama

Foi na tua boca que consegui achar
Um beijo quente, em pleno verão no Rio
Enquanto as pessoas só enxergavam o mar
Eu tirava meu coração daquele vazio.

domingo, 8 de agosto de 2010

Empirismo: Visto de perto, simples e real


Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções.
Na ciência, o empirismo é normalmente utilizado quando falamos no método científico tradicional (que é originário do empirismo filosófico), o qual defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.
Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. (FONTE:GOOGLE/WIKIPÉDIA)

É, Locke pensou e afirmou muita coisa bacana. Afinal, era um filósofo inglês.
Na filosofia, Locke criou essa ideia do Empirismo. Peguei um trecho que achei importante, e para facilitar, resumi o Empirismo, que é o conhecimento a partir da experiência.

Depois de estudar, basicamente, o Empirismo, decidi relacionar essa ideia nos tempos de agora, no mundo de hoje.
Pensem comigo: Quantas pessoas não têm chances de estudar, de se formar e de ter uma educação superior!? São muitas, certo!?
Isso me fez pensar nos empiristas, nos que seguem Locke sem mesmo sequer saber quem fora este filósofo.

Perguntar a um ignorante o que é empirismo seria a mesma coisa que falar árabe com um judeu e esperar ser respondido adequadamente. Porém, esses "empiristas por acaso" sabem nos orientar ao caminho certo e bom, pois eles já sofreram, já tiveram a experiência e a chance de aprender com o erro.

Nós, por muitas vezes, debochamos dessas pessoas que passam suas experiências, sejam elas quais forem. Momentos tristes, bons, inesquecíveis, etc.
Na nossa cabeça só vem aquele pensamento mais mesquinho e tolo: "fulano(a) tá bêbado(a)!"
Mas pensamos assim porque não permitimos que bêbados sem alto nível de escolaridade nos ensinem algo. Achamos que somos donos da razão porque somos cultos, estudiosos. Muitas vezes inexperientes - e até demais - mas a experiência sem cultura não funciona.

Pensamos assim quase sempre, certo!? Mas se formos analisar, esses empiristas de rua dizem nada além da verdade, contam o que viveram e os erros que cometeram até acertarem. Logicamente, nem todos esses conseguem dizer coisas concretas e acabam virando motivo de piada pra gente. Mas a maioria conta sua dor de corno, seu desgosto com tal pessoa, seu erro mais bobo, sua falta de atenção, sua ingenuidade, etc. Enfim, conta suas tentativas até atingir a experiência.
E o barato tá aí: O mais legal é quando a gente para e dá atenção; quando a gente sai do pré-conceito sobre ignorância que nos rodeia e começa a ouvir; quando a gente começa a entender e comparar com nossos erros. E vemos que, sendo ignorantes ou não, cometemos os mesmos erros. Tudo por culpa da inexperiência.

Meu pai até que me dizia, irritado: "Você é burro? Tem que errar pra aprender?"
Mas talvez bom mesmo seja errar. Talvez seja bom errar e depois ouvir, ouvir, ouvir...No fim, aprender com a própria experiência e depois falar, falar, falar...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

As moças da zona sul



Ah, as moças da zona sul...
Eu diria que são as mulheres mais lindas que já vi. São lindas simplesmente porque são. Excluindo as opiniões mecânicas e clichês, as quais afirmam sem nem sequer analisar de forma racional, aquelas opiniões incoerentes, as moças da zona sul são perfeitas. Perdoem-me a passionalidade, mas elas não são feitas de "detalhes baratos".

Essas moças não precisam ter olhos azuis pra serem consideradas as mais lindas do mundo. Também não precisam ser loiras e magras. Essas moças não são burras, não são ignorantes. E aí é que tá a beleza!
São somente mulheres, mas não são mulheres somente. Elas fumam, bebem, dirigem, trabalham, estudam, conversam e se divertem. Elas falam de seus desejos sexuais, de seus sonhos. Mas também são totalmente capazes de cuidar dos filhos e da família. São atenciosas e cheias de razão. Exalam sensualidade a cada tragada no cigarro, a cada riso com o cantinho da boca. Ao atravessarem a rua, desfilam com suas roupas e jóias, exibindo toda a beleza carioca.

Algumas delas são gostosonas, capazes de atrairem olhares de quase todos os homens. Outras atraem olhares somente pelo cheiro do bom perfume que usam, do cabelo bem tratado, dos traços finos que compõem suas faces.
São as moças cariocas da zona sul, saindo do trabalho ou da praia, são lindas demais. E como já dizia o poeta: "E além do mais ela é carioca..."

Elas mexem com qualquer um. Elas combinam com a paisagem linda do Rio. Elas compõem a beleza da cidade maravilhosa.
Ah, as moças da zona sul...

domingo, 4 de julho de 2010

Sociedade hipócrita que só lembra de ser brasileira na copa!

Não, eu não estou generalizando. Mas eu estou falando da maioria. A maioria é hipócrita sim. A sociedade brasileira está corrompida, está amaldiçoada. A gente já tá se conformando com o descaso dos governantes, com a roubalheira, com a violência e etc. Tudo isso por que? Pela Copa!
Como pode um torneio fazer com que 190 milhões fiquem totalmente alienados, e esqueçam que este é um ano de eleição, um ano importante para uma desejada mudança!?

O Brasil está um caco. Os políticos já não respeitam mais o povo, já nem se importam em dar explicações sobre o que fazem com o nosso dinheiro. Eles estão rindo, roubando e ganhando votos, equanto alguns brasileiros de Copa, estão inertes, preocupados com a Copa.

O Dunga é burro, mas ele tá rico! O Kaká tava "kakaído", mas ele tá rico, tá famoso e mora lá fora. O Felipe Melo na minha opinião é um marginal, um cara desleal e estúpido, mas ele também mora lá fora, e não sofre com enchentes, não sofre com violência e não fica horas na fila do hospital.

A Copa para os mais alienados acabou, pois tem gente que nem se importa em ver os outros jogos, já que a nossa "pátria amada" foi eliminada.
Os jogadores ganham tão bem, não têm patrão que dê esporro neles. O máximo que pode acontecer é um jogador cair de produção e mudar de time, por quantia extraordinária.
Muita gente ainda não sabe, mas até o futebol hoje em dia já está fazendo parte, implicitamente, da economia. Futebol hoje não é mais ver bola rolando. Futebol hoje é ver grana rolando. Ver os caras jogando faz parte.

A gente agora faz o que? Fica com cara de babaca e lamenta a derrota? Ou a gente pode ficar xingando o Dunga por mais uns 3 meses. Mas depois a gente vai esquecer! Assim como a gente esqueceu os escândalos do Sarney no senado; assim como a gente esqueceu o ministro que foi acusado e tirou férias; assim como a gente esqueceu do Arruda e dos milhares de reais que ele guardou na meia pra comprar panetones; assim mesmo, a gente vai esquecer do Dunga. Foi muito mais importante pra algumas pessoas contarem os dias que restavam para o início da Copa.

E essa gente pobre? E essa gente que tá passando fome e frio nas ruas? E o trabalhador brasileiro que pega todos os dias o metrô cheio, a barca cheia, o ônibus cheio? O que a gente faz pra melhorar isso? Põe a culpa no Dunga ou vai à luta?

A Copa é muito legal. É legal ver os jogos, os jogadores dando dribles, fazendo gols bonitos...é legal. Só não é legal ver o Brasil perder. Logo o Brasil, que é o país do futebol. Se o Brasil perde, a sensação que fica é de derrota total. O país já está um lixo, somar isso a derrota na Copa fica complicado.

Bom, a Copa pro Brasil acabou e é isso aí. A gente pode torcer pro pessoal que ficou lá. Mas a gente também pode torcer pra gente mudar, pra gente esquecer a Copa um pouquinho e pensar na eleição, pensar que o país tá em fase de mudança, e que pode mudar. Só depende da gente!

É isso aí, galera!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Conto de uma noite no metrô




Após esperar alguns minutos desde minha chegada na estação, ouvi de longe um barulho confortante, que subitamente, tornou-se estrondoso e brusco. Próxima parada: Estação da Carioca.
Estava cansado, mas como o vagão não estava lotado, pra mim, sentar seria vencer sem lutar, pois não havia ninguém para pelo menos disputar a poltrona comigo. Deixei de lado a poltrona e me encostei perto da porta. Iniciava-se ali a minha noite no metrô.
Mais ou menos 20:45h da noite, e o metrô seguia seu trajeto. Eu vi rostos impacientes, rostos cansados e também rostos felizes e ansiosos.

Sem nenhum aparelhinho eletrônico moderno ou algo que pudesse ler, tive que me contentar em olhar e analisar as pessoas a fundo. Foi aí que me deparei com a coisa mais estranha, foi aí que realmente percebi que cada pessoa tem um jeito bem diferente, que cada pessoa é muito mais estranha do que parece ser para outra.

Ao que me recordo, havia um casal homossexual e eles conversavam sobre coisas insanas. Forçavam as vozes até ficarem bem finas, seus cabelos estavam cheios de gel, usavam brincos em ambas as orelhas. Um era mais comportado que o outro. Deixavam claro quem era o "homem" da relação. Tinha um mais afeminado, que usava roupas mais apertadas e modernas. O outro parecia ser mais conservador quanto a roupas, pois usava uma calça jeans e uma camisa simples. Porém ambos eram bastante carinhosos e compreensivos um com o outro. Dava pra ver que, enquanto conversavam, concordavam sempre e trocavam carícias. Talvez fossem a uma festa, talvez estavam planejando contar aos seus familiares, talvez estivessem indo a um motel...O blá blá blá era mais ou menos intenso, e eu me desconcentrava sempre que a "voz do metrô" anunciava a parada em uma estação.

O metrô parava, e ninguém entrava. As mesmas pessoas que estavam quando entrei pareciam seguir para o mesmo destino. Pude observar outra pessoa:
Uma mulher, sem educação e de voz irritante. De suas frases, saíam trocentas palavras erradas e isso me deixava muito mais irritado. Depois de escutá-la por alguns minutos, percebi que ela ameaçava alguém, indiretamente, pelo celular. Ela estava impondo toda sua "moral", e sem se importar com os outros passageiros, falava altos palavrões, de uma forma que deixava todos constrangidos. Os poucos passageiros que estavam no vagão e eu, olhávamos discretamente para a mulher, com um ar de rejeição e superioridade. Nós tentávamos repreendê-la pelo olhar, mas ela, ignorante, nem se dava conta, e fazia do vagão seu cantinho mais pessoal. O casal gay não ligava, não estava nem aí. Somente trocavam carícias.

Mas eu cansei de dar bola, cansei de ficar ouvindo aquela voz irritante e aquela pessoa mal educada, dizendo coisas feias, numa sexta-feira a noite, dentro de um vagão de metrô. Não havia nada que eu pudesse fazer, então comecei a olhar o mapa das estações e tentei decorá-las. Alternava entre zona norte e sul, mas o mapa da zona sul me atraía um pouco mais. Não sei o porquê, só sei que eu viajava e pensava em dar um salto até a estação do Baixo Leblon, ou até mesmo parar na Cardeal Arcoverde. Logo a "voz do metrô" me interrompia novamente, e eu percebi que estava mais ou menos próximo do meu destino.

Tinha um cara que parecia estar num sono eterno. Um cara meio pardo, de cabelo liso, mais ou menos 26 anos. Seu cansaço era sem fim. Acho que pra ele, aquela era a poltrona mais confortável, pois ele sequer abria os olhos para vigiar a estação em que estávamos. Dormia feito um urso. Se sonhava eu já não sei, sei bem que dormia. Dormia bem...

O casal gay levantou e desceu na estação da Uruguaiana. A mulher mal educada descera ainda na zona norte, estação São Cristóvão se não me engano. Na Uruguaiana, entraram duas senhoras, cada uma com 50 anos ou um pouco mais. Uma sentou ao meu lado, e pediu para que eu confirmasse se o metrô iria para o destino que ela queria. Confirmei e prosseguimos a viagem. Eu estava a +/- 5 ou 6 minutos da estação em que eu queria chegar.
Estranhamente ela fez um comentário meio sinistro com a outra amiga, mas querendo que eu e as poucas pessoas que ainda estavam no vagão ouvissem. Disse: "Sabe, Deus está com a gente! Eu sinto.." Eu levantei uma das sobrancelhas e logo mudei de expressão. Não pude entender a mensagem. Achei sinistro aquele comentário naquela hora, naquele dia e naquele lugar. Me arrepiei! Sem entender, caminhei em direção a porta. Chegava a hora de deixar o vagão.

"Próxima estação: Carioca. Desembarque pelo lado direito. Next Stop: Carioca Station."
Era hora de descer. Era hora de abandonar aquelas senhoras e o cara que dormia lá dentro, no vagão. Ao ouvir o barulhinho das portas se abrindo, saí do vagão sentindo que podia ir mais longe, saí querendo saber mais daquelas pessoas. Estava curioso pra saber qual era o destino de cada uma. Eu queria me dividir em três, e acompanhar cada uma. Mas também queria descansar, queria me divertir. Queria seguir até a zona sul. Queria mais uma noite no metrô...

domingo, 13 de junho de 2010

“Não sei quanto aos anjos, mas o medo é que dá asas aos homens...”




Sim, pode parecer tosco e infantil. Vocês podem até me condenar por ter citado essa frase do jogo Max Payne, mas, no entanto, ela é perfeita para o post de hoje.

Afinal, o que é medo? Ou melhor, o que é ter, sentir medo?
O medo parece ser um sentimento como o amor. Talvez bom, talvez ruim....Depende muito do momento. Enfim, como o amor, o medo está sempre por perto, pronto pra nos surpreender.

Ter medo é bom? Sim, pode ser! Basta você ter medo pra poder reagir a qualquer coisa. Você tem que apenas passar por uma situação complexa, tem que apenas ativar o medo no seu cérebro para que, numa fração de segundos, num tempo muito curto, você consiga pensar e reagir, com eficácia, ao medo. Ou não. O medo talvez te deixe parado, inerte, com calafrios, com as pernas trêmulas e a mente confusa. O medo pode ser muito superior, e fazer com que você se submeta a tudo, se desespere e fracasse.

Mas o medo é que dá asas aos homens! O medo desafia e humilha as mentes fortes, e as mentes fortes correm, voam. Não fogem do medo, mas vão atrás de um golpe forte e único para acabar com ele. As mentes fortes correm atrás e não se deixam abater por medo. O medo é apenas um fator a ser encarado e vencido.
O pior é que o medo está sempre acompanhado do desespero, e, se temos medo, consequentemente, ficamos desesperados quando damos conta de que o medo está nos tomando por inteiro.

Sentir medo é saudável. É sinal de que temos, ao menos, a opção de morder os lábios e seguir em frente, visando sempre nossos objetivos. Vencer o medo é rir do desespero e aprender com os erros. Vencer o medo é lindo.
Não esquecendo que o medo está por toda parte, só esperando a gente dar algum mole.

O medo, na verdade, não causa mal nenhum. Não causa mal as mentes fortes e pensantes. O medo gosta e quer se apoderar do fraco. O medo é um monarca, parasita das mentes fracas.

As mentes fortes podem fazer do medo uma fonte de asas. As mentes fortes podem seguir raciocinando, e deixando sempre o medo de lado. As mentes fortes podem voar sem linha de chegada para atingir. As mentes fortes podem voar. Sem medo!

Um beijo!

sábado, 5 de junho de 2010


Pode até parecer alguma coisa muito mais absurda se vocês levarem em conta a imagem que eu coloquei. No entanto, é uma coisa que tá tirando o meu sono.
A prova da UERJ será no próximo domingo(13/06), e eu to tenso. To querendo esquecer tudo e to tentando mirar somente uma nota boa. Muita gente nem se preocupa, mas essa gente mal sabe que é o nosso futuro que tá em jogo. O que fazer se não passar no vestibular, se não tiver uma boa formação superior?
Além disso, eu decepcionaria um monte de pessoas que gostam e acreditam em mim. Eu acabaria com tantas expectativas. Seria o fim!
Eu estou desesperado, e é verdade. Mas eu to confiante. Eu creio que nessa vida eu vou brilhar.

Até o resultado, gente! ;)
Me desejem sorte!
Um beijo

domingo, 23 de maio de 2010

Montesquieu


"Recebemos três educações diferentes: a dos nossos pais, a dos nossos mestres e a do mundo. O que aprendemos nesta última, destrói todas as ideias das duas primeiras."

"Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza."

"Quanto menos os homens pensam, mais eles falam."

"A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar."

Charles-Louis de Secondat, o Barão de Montesquieu.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ah, saudade...

A saudade não é como a fumaça de um cigarro, que sobe e se espalha pelo ar, vai embora e não volta. A saudade é feito um furacão que destrói as mentes mais fracas e sensíveis, mesmo que pareçam resistentes a qualquer tipo de sentimento. A saudade me abala de verdade. A saudade me muda, me transforma, me esconde...saudade.
Como já dizia o poeta, "o tempo não para". Porém, a saudade acompanha a nossa vida que é tão curta e vai dando socos e pontapés na gente. A saudade me deixa triste, estressado, ansioso e desesperado. Embora pareça muito ruim, ela me faz ter vontade e disposição para cumprir meus objetivos. A saudade me mostra coisas bonitas, me dá calafrios.
Se a saudade não vem num bom momento, ela me faz chorar demasiadamente. E a gente começa ver a saudade como uma coisa tirana, que toma, arbitrariamente, conta dos nossos pensamentos.
A saudade me faz questionar sobre coisas estranhas, sobre ideias loucas.
Eu vou vivendo com a saudade, e perguntando o que é que a vida vai fazer de mim.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O certo e o errado

O certo é o certo, e o errado é o errado
Mas se o certo for relativo, não haverá certo que seja errado
E quando tudo estiver errado, o certo nada mudará
Uma vez que o certo será mínimo, e o errado não mudará

Amor, riqueza, dor
É relativo entre nós
Tristeza, infinita beleza
O errado que não se destrói

Mas o que é difícil pra você
Não é fácil pra mim
Uma vida relativa
Que um dia tem fim

Certo e errado
Forte e fraco
O que não cabe a eles
É só o bem e o mal

terça-feira, 11 de maio de 2010

E aí, galera...Tudo na paz?
Bom, eu continuo sem tempo pra postar algumas crônicas minhas no blog.
Estudando direto, e me complicando as vezes...
De vez em quando bate um desânimo, né... Ninguém gosta de errar, mas eu levanto a cabeça e vou seguindo. Prefiro errar por enquanto e aprender do que errar no dia 13/06 (UERJ).
Mas é complicado...Algumas matérias me dão uma tristeza. Eu adoro aprender, mas quando não consigo até choro.

Enfim, falta 1 mês pra Copa do Mundo, e o blog vai ficar de cara nova.
Eu não to muito contente com a escalação da seleção brasileira, mas é a vida. Aliás, é o Dunga! hehe :p
Espero que gostem, galera!
Grande abraço pra vocês!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Talvez pareça excessivo o escrúpulo do Cotrim, a quem não souber que ele possuía um caráter ferozmente honrado. Eu mesmo fui injusto com ele durante os anos que se seguiram ao inventário de meu pai. Reconheço que era um modelo. Argüiam-no de avareza, e cuido que tinham razão; mas a avareza é apenas a exageração de uma virtude e as virtudes devem ser como os orçamentos: melhor é o saldo que déficit. (...)"

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Faz mais de um ano que eu não te dou nem um beijo.
Ah, quanta falta você faz...
Morreria só pra te dar um abraço. Morreria sim!

"I'll reach out my hand to you,
I'll have faith in all you do
Just call my name and I'll be there"

"Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim."

"Já nem sei quanto tempo faz
Ele foi como quem se distrai
Viu na cor de um som a cor que atrai
Foi num solo que não volta atrás"

domingo, 25 de abril de 2010

Artigo sobre vampiros

E aí, pessoal...tudo na paz?
Estou há bastante tempo sem postar nada aqui, pois não estou tendo tempo pra escrever textos.
Mas vamos lá:

Percebi que, de uns 8 meses pra cá que, desde a criação do filme Crepúsculo e a posterior explosão da saga do filme nos cinemas, as pessoas passaram a admirar os vampiros.

Antigamente, pelo menos há uns 12 anos atrás, os vampiros eram seres temidos e símbolos de terror e espanto. Vampiros eram vistos em trens fantasmas, em casas de terror. Vampiros eram “monstros” que sugavam o sangue de simples humanos, pessoas indefesas. Vampiros eram feios e tinham como marca registrada aqueles caninos e, geralmente, aquela roupa de defunto acrescida de uma capa super bem transada e sinistra, capaz de envolver mais de uma mocinha loira e indefesa.

Por causa de vampiros, muitas pessoas não gostavam de morcegos. Em pensar que aqueles bichinhos tão bonitinhos e simpáticos voaram sempre atrás de frutas...
Eu cansei de esperar pra ver um morcego sugando o sangue de alguém, e, subitamente, esse mesmo morcego se transformar num vampiro. Ah, eu cansei...
E nesse tempo eu cresci, o tempo passou e as coisas mudaram. Hoje em dia morcegos já não assustam ninguém, e vampiros são símbolos sexuais.
Hoje, vampiros fazem parte de famílias tradicionais e ricas, se apaixonam e até têm piedade dos humanos.

Pelo exemplo que tive, a família de vampiros do filme Lua Nova(continuação do filme Crepúsculo), a família Cullen, é muito elegante. Todos os componentes da família são muito bonitos e charmosos. Há até um contraste, no filme, entre o grupo dos vampiros e o grupo dos lobos. Os vampiros são sábios, ricos, inteligentes, bonitos. Já os lobos são homens jovens, com uma beleza “moleque” e eles têm um jeito “largado” de agir, diferentemente dos vampiros, que são bem finos e elegantes.

Essa modernização dos vampiros feita sei lá por quem, acarretou em uma nova forma de admiração por esses seres nascidos talvez na Transilvânia.
Na verdade, hoje em dia a maioria dos vampiros mora em Hollywood. É claro que alguns trabalham e moram em Nova York. Outros até conseguem ver a luz do dia, coisa que também era complicada para os vampiros antes da modernização. Alho, água benta, sinal da cruz...Isso só funcionava com o Drácula. Ah, Drácula 2000...10 anos atrás e aquele sim era um vampiro de verdade. Ele dava medo!

Os vampiros hoje já querem vir para o Brasil, ir à praia da Barra, agredir paparazzi e até pegar nossas mulatas nas quadras das escolas de samba.

/\o;;o/\

terça-feira, 23 de março de 2010

Amor às letras

Eu era escritor,
e me encantava com as letras.
Eu já até fui cantor,
e me encantava com as letras.

Eu podia escutar um belo som em qualquer palavra.
E podia amar vogais e consoantes.
Achava lindo por acentos e pontos em palavras estranhas.
Eu fui amante das frases, tiete das palavras.

Mas me beijaram a boca; mas cantaram no meu ouvido, e eu me tornei poeta.
Perseguindo inspiração nas noites de festa.
Nos bares, esquinas, nas tardes cinzentas.
E eu traguei inspiração, pois me tornei poeta.
Soltei inspiração e fui, por uns segundos, mais feliz

Porém me apaixonei, e me estragaram um verso.
Eu até chorei, porque não tinha outro verso.
Sofri; procurei outro alguém para amar, por uma rua deserta. Mas desisti. Preferi voltar às palavras. Achei melhor me achar e me perder sozinho entre meus versos.
Pois me tornei poeta, e amo as letras.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

É impossível ser feliz sozinho?

Faaala aí, minha gente! :)

Há tanto tempo que eu não entrava aqui. Um pouco mais de 1 mês pra ser bem preciso.
As férias foram boas, mas as aulas começaram. Eu tava temendo que o 3° ano me fizesse chorar todas as manhãs antes das 7h:30min. Mas não foi bem assim. Não tá sendo bem assim. Afinal, é o último ano do colégio e por enquanto tá tudo tranquilo.

Ah, eu pude conhecer Búzios no carnaval. Ótima cidade, gente bonita, fina, rica...ótimo carnaval.

Mas então...domingo passado, eu li no jornal O Globo a coluna da Martha Medeiros que falava sobre essa difícil e interessante questão nem sempre abordada. É impossível ser feliz sozinho?
Eu não sei, não. Existem mesmo pessoas que são sozinhas?!?! É claro que a gente sabe que existe e conhece alguém que tá sempre cercado de amigos, mas que é solitário. Certo ou errado? Não sei. Não sei se realmente existe alguém assim.
Na verdade, eu acredito que algumas pessoas gostam de viver sozinhas. Talvez a solidão faça bem a elas; Talvez não. Entretanto, se você parar e lembrar dos momentos em que você estava rindo, se divertindo e jogando conversa fora, vai perceber que estava perto de alguém que você gostava. Estava perto de um amigo, um namorado, etc.
São poucos os que conseguem rir sozinhos, são loucos. São solitários e acham graça na desgraça da solidão. Sempre falam e opinam sobre si mesmos. Sempre têm simpatia pra atrair gente de tudo quanto é tribo. Mas estão sempre sozinhos. E nem sempre felizes.
Eu ainda não sei se é impossível ser feliz sozinho, mas o certo é que eu tô vivendo. Bom, eu tô tentando. Mas eu consigo rir. Junto de alguém ou sozinho eu consigo rir. Eu tento rir e tô sempre rindo. De mim, dos outros, dos tolos, dos sábios, dos mendigos, dos palhaços... Eu não sei se sou feliz. Também não sei se sou sozinho. Ser sozinho é relativo. A gente sente o que a gente quer sentir, a gente é o que a gente quer ser.

Um abraço pra vocês!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Definir-se é realmente limitar-se?

Salve, salve galera!
Como foi a virada do ano? A minha foi ótima! Espero que tenha sido legal pra todos.
Mas deixem eu contar a vocês o que estive pensando pra fazer o primeiro post de 2010...

Eu estava "arrumando" meu orkut, e logo depois fui fuxicar alguns outros. Dentre todas aquelas frases clichês que algumas pessoas colocam em seus perfis para responder a pergunta "Quem sou eu:", uma me chamou atenção. Era ela: Quem se define se limita.
É verdade? Vocês concordam com a frase? Quem se define se limita?

Eu acredito que não há definição nem limite. Nada nessa vida é para ser definido. O homem não pode se definir como rico, pois pode ir à falência; O homem não pode definir-se como pobre, pois subitamente pode ganhar na loteria; O homem não pode se definir como heterosexual, pois pode apaixonar-se por outro homem; O homem não pode se definir como saudável, pois pode subitamente ter uma doença grave e etc. Já os limites, nos são dados desde pequenos pelos nossos pais.

Todo mundo conhece aquela frase: "Tudo tem limite!". Mas na verdade, cada um tem o seu limite. É lógico que muita gente precisa de outras pessoas e modos para controlarem o seus limites. E é claro que não podemos ferir os direitos dos outros, e para isso há limite.
Não há porque se limitar, pois a vida deve ser vivida intensamente. Contanto que não quebremos o direito dos outros de viverem como querem. (mais uma vez pra vocês lembrarem hehe ;p)

Realmente, definir-se é limitar-se. Ou definir-se sem limitar-se é ser hipócrita. Imagine você responder que você é um homem sincero e justo, trabalhador e de bom coração. Quando na verdade, na realidade, você é egoísta e quer somente defender seus interesses sem pensar no que suas ações podem causar a outrem.

Como escrevi no meu perfil no orkut, respondendo a pergunta - "Quem sou eu:" - Eu não sou ninguém nem sou todo mundo. Eu sou simplesmente Daniel C. de Paiva.

Minha definição é o meu nome! Sem mais definições.
Ah, e eu tenho limite. Sabe qual? O meu limite!

Grande abraço, gente!
Beijão!