sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aqueles eram os dias da minha vida


Eu parei. Repentinamente parei. Depois de sentir como e quanto meu coração pulsava, eu parei. Mas parei para o nada. Parei para pensar, por um instante, na vida que eu estava levando, como estava vivendo e o que realmente importava pra mim. Comparei os meus dias de hoje com uns anos da minha vida antigamente...Ah, boas lembranças.

Naqueles dias, as minhas maiores preocupações eram saber como o desenho mais famoso da televisão terminaria, como decorar a tabuada do 7, como fazer para ganhar o boneco mais legal da loja. Eu ficava preocupado!
Enquanto fui crescendo, fui percebendo que as minhas preocupações e responsabilidades teriam de mudar. Comecei a pensar em profissões e em grandes e efêmeras paixões. Passou!

Depois o colégio foi me tomando, aos poucos, por inteiro. Só conseguia pensar em carreira profissional, formação intelectual e em grandes paixões. A música também sempre andou comigo, sempre me consumiu. Desde aqueles tempos até hoje tem sido uma grande paixão, que, sobretudo, não me decepcionou.

Estudar e passar no vestibular...Era isso que eu queria. É, de uns três anos pra cá, era isso que eu queria. Parece que consegui - Não como eu queria - mas consegui. Mais uma porrada da vida! E tá marcado. As marcas não estão no meu rosto, mas dentro de mim. As minhas preocupações agora me dão medo, e eu sempre as temo. Nessa vida, sempre há o que temer.
Sempre fui mimado e bem tratado. Nada de mau chegava até mim. As coisas ruins, as preocupações eram resolvidas antes que eu soubesse que elas existiam. Citando uma música do Queen, escrevi esse post e fiz esse título.
Ah, aqueles eram os dias da minha vida... (These are the days of our lives - Queen)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Fazer o bem sem o olhar a quem


Por que não fazer o bem? Por que hesitar em ajudar?
Dar ajuda a outras pessoas não significa sempre contribuir com dinheiro. Não significa sempre gastar algum valor. Ajuda, ainda que seja de qualquer tipo, é sempre ajuda. E o que me deixa triste é saber que existem pessoas que não conseguem mover um dedo sequer para ajudar quem precisa.

É claro que esse mês foi complicado, por causa das tragédias que aconteceram, mas não abordei esse tema só por causa da catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro, e sim porque há tempos já percebia que, ultimamente, algumas pessoas conseguem ser capazes de não querer "interferir" na vida de outrem, e decidem não ajudar em nada. Muita gente nem se sensibiliza.

Doar é tão fácil, há tantos postos de coleta, mas as pessoas não querem. Não sei se é preguiça, falta de tempo ou vontade. Sei que o que mais vejo é gente egoísta.
Uma pessoa muito próxima me dizia que, devíamos 'fazer o bem sem olhar a quem', pois há muita gente no mundo que precisa da ajuda dos outros para sobreviver.

A fome, na minha opinião, é a coisa mais triste. O mundo só vai mudar quando acabarem com a fome. Quando sinto fome, compro qualquer coisa e como. Mas penso naquela criança que sente fome há dois dias, e não sabe quando vai conseguir uma refeição. A realidade é dura. Algumas pessoas olham para a máscara da realidade, que tá sempre sorrindo, mas, no entanto, a realidade é triste. Há gente no mundo que ainda não tem o que comer, que não sabe ler e escrever, que não consegue sorrir porque não tem força.

Eu gosto de ajudar. E não faço isso porque espero uma retribuição divina. Não mesmo!
Pelo contrário: acho que as pessoas devem dar sem pensar antes em receber. Receber é consequência, é um estímulo. Preto, branco, homem, mulher, não importa, a gente tem que ajudar. Ajudar faz bem.
E lembre-se: a ajuda não precisa ser necessáriamente com dinheiro, ela só tem de ser proveitosa e "humana". É tão bom trabalhar no bem!

Faça o bem sem olhar a quem. :)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ironia

Meu amor, sempre quis
te encontrar longe
e algumas vezes perto pra
te trocar por um bis

Meu amor, se eu te amasse
Te amaria muito e pouco
meu bem, se me amasse
pra cair fora, daria um passe

Meu bem, meu bem, não chore
chore por mim, mas não chore
por nada nesse mundo que não esteja afim

Se eu me mandasse, você iria junto, baby
e ficaria perdida
pois com você, junto eu não iria
diria que iria e me mandaria

Se eu não te amasse,
viveria nas noites, pelos bares
bebendo e dançando, cantando
viveria a mais de mil
Ah, se eu não te amasse

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ano novo


É incrível: acho que são os segundos mais esperados pelas pessoas no mundo inteiro. A contagem vai terminando e, quando se chega nos dez segundos para a virada do ano, tudo passa como um filme. A emoção vai tomando conta das vozes, e alguns olhos vão se enchendo de lágrimas. Todos olham para o céu, e ficam ansiosos para a contagem terminar. Dez segundos demorados... Mas, de repente, boom! E as luzes incríveis, se mexendo no céu negro e lindo, os fogos coloridos, que parecem até ter vida própria. Parecem ter ensaiado uma coreografia durante muito tempo, para na virada do ano, tudo ser perfeito aos olhares das pessoas, seja em qualquer lugar.

E nasce outro ano. "O ano termina e nasce outra vez". Não nasce outra vez. O ano termina e nasce outro diferente, porque as pessoas não querem que nada se repita. Embora tudo tenha sido ótimo ou não, as pessoas não querem a repetição. As pessoas querem viver o ano novo, querem tornar a vida melhor do que era e não igual.

As lembranças voltam às mentes e algumas pessoas choram, por pensarem como foi difícil o ano que passou e, mesmo assim, elas conseguiram sobreviver. Outras pessoas choram, simplesmente, pela beleza que os fogos fazem no céu. Realmente é lindo.
Eu não choro. Não costumo chorar na virada do ano. Mas faço desejos, milhares de desejos...

Feliz ano novo!