domingo, 8 de agosto de 2010

Empirismo: Visto de perto, simples e real


Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções.
Na ciência, o empirismo é normalmente utilizado quando falamos no método científico tradicional (que é originário do empirismo filosófico), o qual defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.
Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. (FONTE:GOOGLE/WIKIPÉDIA)

É, Locke pensou e afirmou muita coisa bacana. Afinal, era um filósofo inglês.
Na filosofia, Locke criou essa ideia do Empirismo. Peguei um trecho que achei importante, e para facilitar, resumi o Empirismo, que é o conhecimento a partir da experiência.

Depois de estudar, basicamente, o Empirismo, decidi relacionar essa ideia nos tempos de agora, no mundo de hoje.
Pensem comigo: Quantas pessoas não têm chances de estudar, de se formar e de ter uma educação superior!? São muitas, certo!?
Isso me fez pensar nos empiristas, nos que seguem Locke sem mesmo sequer saber quem fora este filósofo.

Perguntar a um ignorante o que é empirismo seria a mesma coisa que falar árabe com um judeu e esperar ser respondido adequadamente. Porém, esses "empiristas por acaso" sabem nos orientar ao caminho certo e bom, pois eles já sofreram, já tiveram a experiência e a chance de aprender com o erro.

Nós, por muitas vezes, debochamos dessas pessoas que passam suas experiências, sejam elas quais forem. Momentos tristes, bons, inesquecíveis, etc.
Na nossa cabeça só vem aquele pensamento mais mesquinho e tolo: "fulano(a) tá bêbado(a)!"
Mas pensamos assim porque não permitimos que bêbados sem alto nível de escolaridade nos ensinem algo. Achamos que somos donos da razão porque somos cultos, estudiosos. Muitas vezes inexperientes - e até demais - mas a experiência sem cultura não funciona.

Pensamos assim quase sempre, certo!? Mas se formos analisar, esses empiristas de rua dizem nada além da verdade, contam o que viveram e os erros que cometeram até acertarem. Logicamente, nem todos esses conseguem dizer coisas concretas e acabam virando motivo de piada pra gente. Mas a maioria conta sua dor de corno, seu desgosto com tal pessoa, seu erro mais bobo, sua falta de atenção, sua ingenuidade, etc. Enfim, conta suas tentativas até atingir a experiência.
E o barato tá aí: O mais legal é quando a gente para e dá atenção; quando a gente sai do pré-conceito sobre ignorância que nos rodeia e começa a ouvir; quando a gente começa a entender e comparar com nossos erros. E vemos que, sendo ignorantes ou não, cometemos os mesmos erros. Tudo por culpa da inexperiência.

Meu pai até que me dizia, irritado: "Você é burro? Tem que errar pra aprender?"
Mas talvez bom mesmo seja errar. Talvez seja bom errar e depois ouvir, ouvir, ouvir...No fim, aprender com a própria experiência e depois falar, falar, falar...

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