domingo, 29 de agosto de 2010

"Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema, numa esquina ou numa mesa de bar"


E aí moçada, tudo tranquilo?!

Como de costume, estava escutando uma música do grande Frejat - Segredos - e o verso que me chamou atenção, deu origem ao título deste post.

Como se encontra o amor? Aonde a gente vai para encontrá-lo? Será que ele tem casa, endereço fixo? Ou ele fica vagando por aí, fica feito um hippie, um alguém que goze só de extrema liberdade?
Eu já nem sei. Eu desisti de procurar o amor. Porque talvez o amor nem exista, ele só tá na cabeça da gente. Talvez o amor seja algo que nos faça acreditar no bem, que nos faça viver melhor por um tempo, até ele sumir.

Mas se um amor vai, outro vem e nunca fecha o ciclo. O amor quando quer invade mesmo, faz igual aos EUA e bota pra quebrar. Faz da gente reféns, submissos e encantados com sua postura tirana.

O lance é: a gente nunca tá preparado pra encontrar o amor, e quando a gente encontra, a gente simplesmente se apaixona.
Não dá pra ficar procurando. Não dá pra fazer da Lua uma bússola do amor. Eu já tentei ver alguma mensagem na Lua, mas não consegui.
Para o amor não tem hora certa, e como diz a música, não tem lugar romântico nem triste, porque o amor a gente pode encontrar até nas noites mais monótonas, até pelo telefone.

Já tentei fazer igual ao Léo Jaime, encontrar a fórmula do amor. Mas não consegui. Não tem gesto exato, não tem beleza nem pose que compre esse sentimento tão bom e incrível.

Eu acho que amo todo mundo, e todo mundo também ama. Mas creio que, o pré-amor é o exagero. A partir do exagero, está diagnosticado um dos sintomas do amor.

Ainda não encontrei meu amor, e nem vou ficar procurando. Vou continuar inerte, batendo o pé, espserando ele cair do céu.
Só espero que quando eu o encontrar, ele também me ame bastante.
Isso tudo porque eu sou egoísta, e não quero sofrer sozinho.

Um beijão!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Beijo quente

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Um beijo, que me seduzia mais do que a lua sobre o mar
E naquele instante eu pude notar
O beijo que me mostrava como era amar

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Demasiadas palavras que me fariam acreditar
Que o amor se desenvolve e permanece no altar
Que amor se acha até em mesa de bar

Foi na tua boca que eu jamais imaginei encontrar
Aquelas ameaças, chantagens, rotina de casal
E foi na tua boca que eu pude notar
Que o amor é complicado, mesmo pra quem não ama

Foi na tua boca que consegui achar
Um beijo quente, em pleno verão no Rio
Enquanto as pessoas só enxergavam o mar
Eu tirava meu coração daquele vazio.

domingo, 8 de agosto de 2010

Empirismo: Visto de perto, simples e real


Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O empirismo é descrito-caracterizado pelo conhecimento científico, a sabedoria é adquirida por percepções.
Na ciência, o empirismo é normalmente utilizado quando falamos no método científico tradicional (que é originário do empirismo filosófico), o qual defende que as teorias científicas devem ser baseadas na observação do mundo, em vez da intuição ou da fé, como lhe foi passado.
Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. (FONTE:GOOGLE/WIKIPÉDIA)

É, Locke pensou e afirmou muita coisa bacana. Afinal, era um filósofo inglês.
Na filosofia, Locke criou essa ideia do Empirismo. Peguei um trecho que achei importante, e para facilitar, resumi o Empirismo, que é o conhecimento a partir da experiência.

Depois de estudar, basicamente, o Empirismo, decidi relacionar essa ideia nos tempos de agora, no mundo de hoje.
Pensem comigo: Quantas pessoas não têm chances de estudar, de se formar e de ter uma educação superior!? São muitas, certo!?
Isso me fez pensar nos empiristas, nos que seguem Locke sem mesmo sequer saber quem fora este filósofo.

Perguntar a um ignorante o que é empirismo seria a mesma coisa que falar árabe com um judeu e esperar ser respondido adequadamente. Porém, esses "empiristas por acaso" sabem nos orientar ao caminho certo e bom, pois eles já sofreram, já tiveram a experiência e a chance de aprender com o erro.

Nós, por muitas vezes, debochamos dessas pessoas que passam suas experiências, sejam elas quais forem. Momentos tristes, bons, inesquecíveis, etc.
Na nossa cabeça só vem aquele pensamento mais mesquinho e tolo: "fulano(a) tá bêbado(a)!"
Mas pensamos assim porque não permitimos que bêbados sem alto nível de escolaridade nos ensinem algo. Achamos que somos donos da razão porque somos cultos, estudiosos. Muitas vezes inexperientes - e até demais - mas a experiência sem cultura não funciona.

Pensamos assim quase sempre, certo!? Mas se formos analisar, esses empiristas de rua dizem nada além da verdade, contam o que viveram e os erros que cometeram até acertarem. Logicamente, nem todos esses conseguem dizer coisas concretas e acabam virando motivo de piada pra gente. Mas a maioria conta sua dor de corno, seu desgosto com tal pessoa, seu erro mais bobo, sua falta de atenção, sua ingenuidade, etc. Enfim, conta suas tentativas até atingir a experiência.
E o barato tá aí: O mais legal é quando a gente para e dá atenção; quando a gente sai do pré-conceito sobre ignorância que nos rodeia e começa a ouvir; quando a gente começa a entender e comparar com nossos erros. E vemos que, sendo ignorantes ou não, cometemos os mesmos erros. Tudo por culpa da inexperiência.

Meu pai até que me dizia, irritado: "Você é burro? Tem que errar pra aprender?"
Mas talvez bom mesmo seja errar. Talvez seja bom errar e depois ouvir, ouvir, ouvir...No fim, aprender com a própria experiência e depois falar, falar, falar...