terça-feira, 26 de abril de 2011

O som da madrugada

É cru, homogêneo e cruel
Triste como um carregado céu
Porém solitário e suave

Junta-se ao frio da noite
E ecoa por todo o céu azul
Vai pelo ar de norte à sul

É bonito e convida sempre
Todos os amantes da madrugada
A escutá-lo

E perturba aos mesmos amantes sempre
Demasiadamente perturba
Aos mesmos amantes (...) sempre

É costume, é mania
Sentir-se só, com poemas e bebidas
E, ao som da madrugada
Ter ideias frias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário